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Deduções do Imposto de Renda vão acabar? Entenda proposta do governo

A próxima medida oficial do governo Bolsonaro é a Reforma Tributária, que atinge principalmente o funcionamento da cobrança anual do Imposto de Renda.

O texto da Reforma Tributária deve ser divulgado nas próximas semanas. Enquanto isso, os pronunciamentos dos representantes da economia brasileira já têm mostrado o que está por vir. Na última semana o Ministro da Economia, Paulo Guedes, se posicionou a favor do fim das deduções por despesas médicas.

As dúvidas sobre essa nova regra geraram questionamentos em todo o país. O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, amenizou o ocorrido nessa segunda-feira (12). De acordo com Cintra, as deduções médicas serão mantidas, mas vai haver um teto sobre elas.

O governo diz que as indicações de gastos com a saúde favorecem os mais ricos, já que as pessoas em condição de pobreza recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS), e não têm gastos com consultas particulares.

No Imposto de Renda (IR) a dedução é o ato de informar todos os gastos anuais com as despesas individuais e dos dependentes. Seja com médico, plano de saúde, escola, aluguel, funcionários domésticos e etc.

Conforme indica quais foram seus gastos, o contribuinte recebe desconto no pagamento do imposto. Recebendo nos lotes da restituição, um valor que simboliza o troco do que foi pago anteriormente.

Eliminar as deduções aumentaria o valor do imposto, refletindo nos brasileiros de classe média. Por conta disso, as novas regras poderão alterar esse processo, mas dificilmente vão extinguir.

Um dos pilares da reforma é modificar a alíquota IR 2022, esse ponto também foi falado por Marcos Cintra. Embora o presidente tenha persistido no assunto, o secretário da Receita acredita que a proposta deve ser bem estudada.

Bolsonaro defendeu em outra ocasião, a redução da alíquota máxima de cobrança do imposto. De 27,5% para 25%, e a isenção do pagamento para os trabalhadores que recebem até 5 salários mínimos.

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